A Polícia Federal indiciou o deputado federal André Janones, do Avante de Minas Gerais, por suspeitas de corrupção passiva, peculato e associação criminosa no contexto das "rachadinhas". A investigação foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aponta que Janones teria se beneficiado da devolução de parte dos salários de dois de seus assessores, que também foram indiciados.

Um dos assessores é acusado de quitar despesas de um cartão de crédito usado por Janones. Segundo a investigação, Janones é o principal articulador do esquema, e as evidências demonstram a ilegalidade de suas ações. O relatório da PF revela que Janones utilizava um cartão de crédito adicional registrado no nome de um dos assessores, transferindo parte dos salários. Os gastos desse cartão, que superaram R$ 1 milhão em quatro anos, foram pagos pela conta do assessor, sugerindo a devolução de parte dos salários.

O segundo assessor indiciado, Alisson Alves Camargos, teria feito saques em dinheiro logo após o recebimento dos salários. Além disso, a PF identificou variações patrimoniais inexplicadas nos anos de 2019 e 2020, reforçando a suspeita de irregularidades.

POR: MOISES SILVA