Um menino de três anos foi picado no pé direito por uma cobra jararaca dentro do Centro Municipal de Educação Infantil Bem-Me-Quer, no bairro Hélio Ferraz, na Serra, na última terça-feira (2), segundo relatado pela mãe dele, Thalita Matias. A mulher utilizou a rede social para denunciar que a creche teria tratado o caso como um "tropeço", sem informar sobre o contato com o animal peçonhento. Gael Lopes Matias então foi levado para um hospital da Serra, onde foi constatada a picada da cobra.

Em um vídeo de sete minutos publicado na tarde de quarta-feira (3), a vendedora Thalita Matias contou como tudo aconteceu e se emocionou ao dizer que o socorro rápido foi determinante para que o filho continuasse vivo. A criança teve alta na quarta-feira (3) e não corre riscos, segundo a mãe.


A médica disse que se eu não tivesse ido rápido, meu filho poderia estar morto. Deus colocou anjos na minha vida naquele hospital. Pelos exames, constatou que foi uma cobra jararaca que picou meu filho. Pedi à Deus para não deixar meu filho morrer


De acordo com ela, a criança foi deixada na escola por volta das 13h. Menos de duas horas e meia depois, Thalita recebeu uma mensagem de uma funcionária da creche informando sobre o machucado da criança. A mulher, então, foi à unidade de ensino verificar o que havia acontecido.


Thalita afirmou que não teve permissão para entrar na creche para buscar o filho, precisando esperar que ele fosse até ela. "Quando vi ele, estava sem sandália. Aquilo não foi um tropeço. O pé do meu filho estava horrível", relatou no vídeo.

Gael foi levado pela mãe até um hospital, onde foi feito um raio-x. O exame, porém, indicou que o pé da criança estava "intacto", de acordo com Thalita Mathias. "A doutora me disse que o machucado teria sido uma picada de uma aranha, escorpião ou cobra", contou a mãe no vídeo.

Uma foto compartilhada pela mãe da criança mostra o resultado dos exames. Em um documento, o profissional da saúde responsável pelos cuidados no caso detalhe que a pele estava com "bolha eritomitoda com presença de sangue". O relatório ainda aponta que a lesão é compatível com uma picada de animal peçonhento. Sem mais!


Fonte: a Gazeta 



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