Um dos mais conhecidos intérpretes das escolas de samba do carnaval carioca, Quinho do Salgueiro morreu nesta quarta-feira (3). A informação foi publicada pela escola de samba em suas redes sociais, em um texto que destaca que a carreira dele "transcendeu os limites da música", definindo o talento dele como "a voz que ecoou em cada conquista, em cada desfile, e que se entrelaçou intimamente com a alma do Salgueiro".

"Desde o início, nos anos 90, quando liderou o samba 'Peguei um Ita no Norte', até seu retorno triunfante em 2003 e a gloriosa vitória em 2009 com o enredo 'Tambor', Quinho não era apenas um cantor, mas um poeta que traduzia em notas a essência da nossa escola. Seu retorno em 2018, compartilhando o microfone com Emerson Dias, foi mais do que uma volta; foi o reencontro emocionante de um filho pródigo com a casa que sempre foi sua", publicou o Salgueiro em suas redes sociais.

Ao longo do ano passado, Quinho lutou contra um câncer de próstata, o que não o afastou do Salgueiro, que ainda renovou seu contrato de trabalho. Ele também ganhou uma estrela na calçada dos bambas de um bar temático da Tijuca e batizou com o seu nome o carro de som da escola.

"Quinho não apenas cantou para o Salgueiro; ele viveu e respirou cada nota, cada batida do coração acelerado da bateria. Ele personificou o espírito salgueirense, e sua ausência deixa um vazio indescritível. Hoje, não choramos apenas a perda de um grande artista; choramos a partida de um membro querido da nossa família", publicou o Salgueiro. Que Deus conforte a família e amigos. Sem mais!


Por: Silvana Venâncio 


Fonte: o globo 








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