A Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav) de Campos informou, na tarde desta terça-feira (23), que o resultado da análise das pessoas que tiveram contato com a ave infectada e encontrada em São João da Barra descartou a contaminação por gripe aviária (H5N1). Do total de 12 pessoas, quatro apresentaram sintomas respiratórios durante o período de vigilância. Seguindo protocolo recomendado, como medida preventiva, foi iniciado tratamento medicamentoso e feita coleta de material para análise laboratorial, que foi enviado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A Folha, a Fundação confirmou o recebimento das amostras, mas ainda não divulgou o resultado das análises.

A ave silvestre da espécie Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando) foi encontrada em São João da Barra com sintomas da gripe aviária e foi encaminhada para uma clínica de Campos. As equipes da Vigilância Sanitária(VISA), juntamente com a Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav) e o Núcleo de Defesa Agropecuária do Estado, foram acionadas e se deslocaram até à clínica, tendo encontrada a ave morta. Os profissionais fizeram a coleta de material, que foi enviado ao laboratório de referência (LACEN), sendo identificado que a ave estava infectada pelo vírus

H5N1. A partir do resultado, todas as pessoas que tiveram contato com a ave passaram a ser monitoradas pela Vigilância Epidemiológica, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde(CIEVS/Campos),permanecendo em isolamento domiciliar.

"Assim que tomamos conhecimento do caso adotamos todos os protocolos, com uso de medicamentos e coleta de material para análise. Felizmente descartamos a infecção em humanos, que ainda não foi demonstrada em nenhum lugar do país. Seguimos vigilantes. Esse episódio mostra um caráter pedagógico para a população que deve estar alerta, principalmente, aqueles que têm contato direto com aves silvestres e migratórias. Fica o alerta para os veterinários, técnicos e biólogos que forem manipular esses animais para que usem equipamentos de proteção para diminuir o risco de transmissão do vírus para humanos, disse o subsecretário da Subpav, infectologista Rodrigo Carneiro. Sem mais!


Por: Silvana Venâncio 


Fonte: folha 1

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