Dezenas de familiares, amigos e colegas de profissão se despediram, nesta segunda-feira (17), do médico e professor Ricardo Guerra Peixe, de 53 anos, que morreu nesse domingo (16), vítima de um câncer no pâncreas. O corpo do médico foi velado e sepultado no cemitério

Campo da Paz, em Campos. O professor foi aplaudido pelos presentes, como forma de homenagem. Ricardo deixa esposa, duas filhas e um neto.

O subsecretário de Defesa Civil de Campos, major Edson

Pessanha, falou com carinho do médico. "Ele foi professor da minha filha, era uma pessoa iluminada, do bem, que mesmo entendo por tudo que passava, por ser médico, nunca perdeu a fé", disse.

A vizinha do professor, Márcia Abreu Soares, também comentou sobre a espiritualidade de Ricardo, que, segundo ela, sempre manteve a fé. "Mesmo ele sendo médico, entendo tudo que sentia e passava, você perguntava se estava tudo bem e ele dizia sempre que sim. Nunca vi um homem com tanta fé. É uma perda grande para todos nós", contou.

Ricardo Guerra era médico da Policlínica dos Bombeiros de Campos há 21 anos e segundo o diretor da unidade, Muniz Duarte, o diferencial dele era não dizer não. "Ele era comprometido com a corporação, não dizia não e estava disposto sempre a fazer o melhor para o outro.

Um orgulho para todos nós", explicou.

O presidente da Fundação Benedito Pereira Nunes

(FBPN), Geraldo Venâncio, estava visivelmente emocionado. Ele preferiu falar apenas que "foi uma grande perda para a família, amigos e alunos".

A instituição na qual Ricardo lecionava suspendeu todas as atividades acadêmicas nesta segunda-feira (17), em função do falecimento do médico e professor. Sem mais!!


Por: Silvana Venâncio 


Fonte: folha 1

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