A delegada titular da 134ª Delegacia de Polícia (Centro), Natália Patrão, informou nesta sexta-feira (31) que encerrou o inquérito policial do assassinado de Letycia Peixoto Fonseca. A delegada não deu detalhes sobre o inquérito e marcou uma coletiva para a próxima segunda-feira (03). Letycia estava grávida e sete meses e foi morta com cinco tiros no dia 02 de março, no Parque Aurora. O principal suspeito de ser o mandante do crime é o professor e empresário Diogo Viola de Nadai, que mantinha um relacionamento com a vítima e está preso desde o dia 07 de março. Outros quatro suspeitos de participação no crime também foram presos.

Na última segunda-feira, durante a acareação do crime realizada no Ministério Público, em Campos, Diogo Viola foi colocado diante de Gabriel Machado Leite, o Polar, suspeito de ter intermediado o assassinato. Gabriel afirmou ter sido contratado pelo professor, de acordo com a delegada Natália Patrão.

Diogo manteve-se em silêncio durante a acareação. Os familiares da vítima fizeram um protesto em frente ao prédio do MP e pediram justiça.

O procedimento ocorreu a pedido da delegada Natália

Patrão, que apontou inconsistências na investigação, segundo uma reportagem do jornal O Globo. Diogo negou ter envolvimento com a morte de Letycia, primeiramente, e, após depoimento de Gabriel Machado

Leite, suspeito de ter intermediado o contato entre mandante e os executores, o professor se manteve em silêncio na delegacia, segundo a titular da 134a DP

(Campos). A acareação é um procedimento quando os acusados são perguntados para explicar pontos de divergências, segundo o Código de Processo Penal.

No dia de sua prisão, Diogo preferiu ficar em silêncio durante o depoimento. O companheiro de Letycia chegou a prestar depoimento, na presença de dois advogados, no dia 6 de março, mas foi liberado. Segundo a delegada Natália Patrão, ele se negou a fornecer material genético para exame de DNA que confirmaria se ele era pai ou não do bebê de Letycia.

Também no dia 7, o proprietário da motocicleta utilizada no homicídio foi preso. Ele chegou a ser levado para a delegacia no dia 6, mas foi liberado. Porém, com o avanço das investigações, voltou a ser preso.

A Polícia Civil ainda conseguiu prender, no dia 6 de março, um homem apontado como interlocutor entre o mandante e os executores do crime. Nesse mesmo dia, o suspeito de ser o atirador foi preso, mas preferiu não falar em depoimento.

O primeiro suspeito a ser preso foi o condutor da moto, que foi capturado pelos agentes da 134ª DP no dia 4 de março. Em depoimento, ele confessou a participação no assassinato, segundo a delegada. Sem mais!


Por: Silvana Venâncio 


Fonte: folha 1


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