A Polícia Militar do Rio de Janeiro apreendeu, na tarde desta terça-feira (28), um menor de cerca 15 anos na Escola Municipal Manoel Cícero, na Gávea, Zona Sul da capital. Segundo estudantes, ele tentou esfaquear colegas e foi contido por outros alunos e funcionários.

O Corpo de Bombeiros esteve no local e afirma que o grupamento foi acionados às 14h35 para o caso de

"agressão por arma branca" Segundo a PM, só o próprio agressor ficou ferido ao ser imobilizado. Ele teve um corte no supercílio e foi levado pelos policiais para o Hospital Miguel Couto, que fica a cerca de 200 metros do local.


Os primeiros a chegar no local foram os policiais civis da

15ªDP (Gávea), que fica a um quarteirão da escola. Já os pais de alunos, que estavam na entrada da escola para buscar os filhos, chegara por volta de 15h35.

A Escola Municipal Manoel Cícero fica na Praça Santos

Dumont, tradicional reduto da boemia carioca - onde fica o chamado Baixo Gávea, com vários bares e restaurantes.

"Todo mundo começou a correr. Graças a Deus eu vi uma luz e corri para onde estava. Eu fique com a minha prima e uma amiga. Em seguida, a gente foi pra outra escola

(Municipal Júlio de Castilho) e ficamos lá. Quando eu vi a minha mãe, chorei de alegria e conforto. Naquele momento, a gente sentia medo", contou um aluno que estava na sala.

César Pereira Gonçalves, cuidador de carro, saiu da Rocinha às pressas para pegar a neta, de 12 anos. Após encontrar com a garota, ambos se abraçaram e choraram.

"Ligaram lá para casa, a minha esposa está lá chorando e eu só pensava nela. Esse abraço só Deus sabe. Ela está muito emocionada. Moro na Rocinha e vim voado.

Coração na mão, mas graças a Deus ela está bem."

A técnica de enfermagem Miriam Rocha é avó de um menino de 12 anos. Ela estava em Copacabana, quando o neto ligou e contou o que tinha acontecido.

"Eu estava no médico quando ele me ligou chorando e aos berros e depois ele não falou mais nada. Eu peguei uma van e vim correndo. Ele só pedia que eu buscasse ele é não falava muita coisa. Só falava que o menino estava com uma faca. Dei um abraço apertado nele porque a gente não sabe o que pode acontecer", desbafou. Sem mais!


Por: Silvana Venâncio 


Fonte: g1

Deixe seu Comentário