O professor e empresário Diogo Viola de Nadai, de 39 anos, suspeito de ser o mandante do assassinato da engenheira Letycia Peixoto Fonseca, grávida de 7 meses, está preso em cela separada no presídio Diomedes

Vinhosa Muniz, em Itaperuna. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, os dois supostos executores também estão no mesmo presídio, isolados e em celas separadas. Letycia foi assassinada no último dia 02, no

Parque Aurora, em Campos.

Segundo o jornal O Globo, Diogo mantém uma mesma rotina e tem se alimentado normalmente durante refeições como café da manhã, lanche, almoço e jantar. A medida de estarem em celas separadas, isolados, visa evitar qualquer comunicação entre os suspeitos, para não prejudicar a investigação do caso, ainda em andamento na 134ª Delegacia de Polícia (Centro).

Na noite dessa segunda-feira (13), a delegada titular da 134ª DP, Natália Patrão, chegou a informar, em vídeo publicado nas redes sociais da delegacia, que o suposto mandate do crime teria mudado sua rotina de trabalho na semana do assassinato, o que levou a polícia a suspeitar de uma criação de álibi por parte de Diogo.

Ainda segundo Natália, desde o retorno das aulas presenciais no IFF Guarus, em 2022, onde Diogo atua como professor, o ponto biométrico do profissional aponta que ele teria uma série de faltas, atrasos, e até afastamento do trabalho. No entanto, na semana do crime, o professor teria passado mais horas na instituição, inclusive esteve na unidade de ensino em dia que não deveria lecionar.

Diogo foi preso no último dia 7. Ele preferiu ficar em silêncio durante o depoimento. O companheiro de Letycia chegou a prestar depoimento, na presença de dois advogados, na segunda-feira (6), mas foi liberado.

Segundo a delegada Natália Patrão, ele se negou a fornecer material genético para exame de DNA que confirmaria se ele era pai ou não do bebê de Letycia.

Também no dia 7, o proprietário da motocicleta utilizada no homicídio foi preso. Ele chegou a ser levado para a delegacia no dia 6, mas foi liberado. Porém, com o avanço das investigações, voltou a ser preso.

A Polícia Civil ainda conseguiu prender, no dia 6 de março, um homem apontado como interlocutor entre o mandante e os executores do crime. Nesse mesmo dia, o suspeito de ser o atirador foi preso, mas preferiu não falar em depoimento.

O primeiro suspeito a ser preso foi o condutor da moto, que foi capturado pelos agentes da 134ª DP no dia 4 de março. Em depoimento, ele confessou a participação no assassinato, segundo a delegada. Sem mais!


Por: Silvana Venâncio 


Fonte: folha 1

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