Durante a cerimônia pelo Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta quarta-feira (8), Cintia Fonseca, em uma cadeira de rodas, era abraçada por familiares.

Emocionada, ela assistiu ao discurso da titular da 134a

Delegacia de Polícia (Centro) Natália Patrão, que também se emocionou e falou sobre o caso Letycia, filha de Cintia, que foi morta a tiros junto com o bebê que carregava no ventre, na última quinta-feira (2), no Parque Aurora. O principal suspeito de ter encomendado o crime é o companheiro de Letycia, Diogo Viola de Nadai, de 40 anos, preso na noite dessa terça-feira (7).

Cintia Fonseca conversou com a equipe da Folha e falou sobre o que espera da justiça. "Eu quero agradecer a delegada, a equipe dela e eu quero que a justiça seja feita.

Nós estamos caminhando e não chegamos ao final. Eu quero que ele pague, sendo julgado e condenado na máxima instância. E ainda é pouco, pela crueldade, frieza, monstruosidade dele com a família dela, com ela e com o próprio filho", disse.

A mãe de Letycia falou sobre a atitude de Diogo e de como ele agiu com a morte de Letycia.

- Ele agiu normal, como se nada tivesse ocorrido com a minha filha. Tratava nossa família normal e em nenhum momento ele perguntou sobre o ocorrido, até porque eu tinha essa resposta, eu estava presente. Quando eu recebi alta, ele estava na minha residência, onde ele dormiu, enquanto minha filha estava morta no hospital e o filho dele lutando pela vida. Parecia que era um dia qualquer - falou.

Cintia descreve Diogo como uma pessoa muito inteligente, mas manipuladora. "Ele é inteligente demais, tanto que conseguiu trabalhar a mente dela, mesmo minha filha também sendo uma pessoa inteligente e esperta".

A delegada Natália Patrão se emocionou ao contar todo o trabalho ininterrupto no caso Letycia, inclusive se privando de conviver com sua família para dar andamento nas investigações.

Ao final da cerimônia, Natália recebeu um abraço apertado de Cintia, mãe de Letycia, como forma de agradecimento por todo empenho na resolução do crime que abalou toda a cidade. Sem mais!


Por: Silvana Venâncio 


Fonte: folha 1 

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