Foi preso, no início da noite desta terça-feira (7), o professor e empresário Diogo Viola de Nadai, de 40 anos, suposto pai do bebê de Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos, assassinada a tiros na quinta-feira (2), no Parque Aurora. Ele é suspeito de envolvimento na morte da gestante e do filho. Na 134ª Delegacia de Polícia (Centro), a prisão foi aplaudida. Diogo usava uma blusa com a palavra "freedom", que, em português, significa

"liberdade". Letycia estava grávida de sete meses, quando foi baleada junto com a sua mãe. Um parto de emergência foi realizado, mas o bebê, que recebeu o nome de Hugo, morreu horas depois na UTI da Beneficência Portuguesa.

Também nesta terça, o proprietário da motocicleta utilizada no homicídio foi preso. Segundo a delegada

Natália Patrão, todos os envolvidos no crime - mandante, interlocutor, proprietário da moto, condutor e atirador - foram presos.

- Não existe ninguém mais para ser preso. Todos os mandados de prisão foram cumpridos, e a divisão de tarefas de cada um está esclarecida. A gente só caminha agora para a análise de dados de inteligência - explicou a delegada, que só falará sobre a motivação do crime ao final das investigações.

De acordo com Natália, em depoimento, o suspeito de conduzir a moto, preso nesse sábado (4), confessou a participação no assassinato. O suspeito de ser o atirador foi preso nessa segunda-feira (6), mas preferiu não falar com a Polícia Civil. O dono da motocicleta também foi detido na segunda, mas liberado após prestar depoimento, quando alegou que sua moto funcionava sem chave e foi levada sem o seu conhecimento, mas admitiu conhecer o condutor. Ele foi preso novamente nesta terça.

Também nessa segunda-feira, Diogo, que é professor do campus Guarus do Instituto Federal Fluminense (IFF), prestou novo depoimento na 134ª DP, acompanhado de advogados, e, ao ser solicitado a fazer exame de DNA para confirmar a paternidade, se negou a ceder material genético. Na ocasião, a delegada informou ter apreendido o passaporte dele, como medida preventiva.

Após a prisão, nesta terça, o tio-avô de Leticia, Célio

Peixoto, disse que Diogo era uma pessoa reservada, não gostava de sair em fotos e vídeos e não participava muito da covivência familiar. Além disso, o tio falou sobre um empréstimo feito por Letycia a Diogo, que teria sido usado para abertura de uma loja em Campos. Sem mais!


Por: Silvana Venâncio 


Fonte: folha 1

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