Ataxa de desocupação caiu 0,8% no Brasil no último trimestre de 2022, recuando para 7,9%, o menor nível desde dezembro de 2015. No Estado do Rio de Janeiro, onde a procura por trabalho foi maior que a média nacional, a queda da desocupação foi ainda mais forte (0,9%), reduzindo para 11,4%. Os resultados foram calculados pelo Núcleo de Pesquisa Econômica do Estado do Rio de Janeiro, da Universidade Estadual do Norte

Fluminense (Nuperj/Uenf) com base na Pesquisa

Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua

Trimestral, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e encontram-se disponíveis na íntegra no Boletim especial IV.

No Norte e Noroeste Fluminense, na direção inversa à conjuntura nacional e estadual, a desocupação avançou 0,8%, ampliando de 11,5% para 12,3% a procura por trabalho nas duas Regiões do Estado, na comparação entre os trimestres encerrados em setembro e dezembro de 2022. A média da desocupação nas duas Regiões também ficou acima da média do interior do Estado, que encerrou 2022 em 11,8%.

Também na comparação com o trimestre anterior, a informalidade da população ocupada reduziu, em números percentuais, em todos as Regiões do Estado, com exceção do Norte e do Noroeste Fluminense. Nas duas Regiões, o percentual de pessoas ocupadas trabalhando sem CNPJ, sem sem carteira assinada e fora do serviço público estatutário aumentou 0,5%, passando a totalizar 229.000 pessoas. Neste total, incluem-se ainda os empregadores sem registro no CNPJ e os trabalhadores familiares auxiliares, que colaboram no serviço doméstico e no cuidado com familiares, mas que não recebem remuneração.

No que diz respeito ao percentual da população ocupada trabalhando por conta própria, as Regiões Norte e Noroeste Fluminense somadas apresentaram 29,5% da força de trabalho nesta condição, totalizando 181.000 pessoas exercendo atividade profissional como autônomo no trimestre encerrado em dezembro de

2022. Nesta modalidade, entre outros profissionais, enquadram-se os microempreendedores individuais formalizados como MEl.

A equipe técnica do Nuperj, que realizou o levantamento, conta com a coordenação científica do professor Alcimar das Chagas Ribeiro e com a análise estatística do geografo com especialização doutoral pelo Ence/IBGE,

William Passos. Sem mais!!

Por: Silvana Venâncio 

Fonte: folha 1