Os cinco militares envolvidos na morte de Carlos Eduardo Rebouças de Barros, 17 anos, decidiram permanecer em silêncio durante a audiência em que se discutia a manutenção da prisão deles. O adolescente foi morto na manhã de quarta-feira (1º), em Pedro Canário, no Norte do Espírito Santo, com tiro à queima-roupa disparado por um dos policiais. 

Na audiência de custódia conduzida pelo juiz Getúlio Marcos Pereira Neves, da Vara de Auditoria Militar, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. Estão presos:


Cabo Leonardo Jordão da Silva

Soldado Samuel Barbosa da Silva Souza

Soldado Thafny da Silva Fernandes

Soldado Tallisson Santos Teixeira

Soldado Wanderson Gonçalves Coutinho.


Na manifestação do Ministério Público Militar, a procuradora de Justiça Ana Cristina de Fonseca e Oliveira Faria pontuou que os acusados usaram o direito ao silêncio, mas que a conduta não oferece prejuízo aos policiais porque ainda haverá investigação dos fatos. 

O MPM requereu a conversão da prisão para preventiva, visando resguardar a investigação e a vida dos indiciados. Solicitou, ainda, a instauração do inquérito policial militar. A defesa, por sua vez, ressaltou que os policiais têm fichas funcionais elogiosas, com bons antecedentes e sem processo criminal e, por essa razão, deveriam ser liberados. Ao final da audiência, o juiz Getúlio Neves atendeu aos pedidos do Ministério Público.  Sem mais!


Por: Silvana Venâncio 


Fonte: o globo 

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