A morte de Carlos Eduardo Rebouças Barros, de 17 anos, morto por um policial militar na manhã desta quarta-feira (1), no bairro São Geraldo, em Pedro Canário, no

Norte do Espírito Santo, levou o comandante-geral da PMES a realizar coletiva na noite desta quarta-feira sobre o caso.

O coronel Douglas Caus explicou, durante a coletiva, que após a divulgação do vídeo que mostra a ação do policial que atirou contra o adolescente, os cinco militares envolvidos na ocorrência foram detidos, ouvidos na sede do 13° Batalhão da PM em São Mateus e, depois, levados para o Presídio Militar em Vitória.

Segundo Caus, os policiais foram ao bairro após denúncias de que indivíduos armados ligados ao tráfico de drogas estariam intimidando a população local. Na casa, apontada como esconderijo desses suspeitos, haviam três jovens. Um conseguiu fugir, um segundo foi preso com uma arma falsa e o terceiro, sendo este

Carlos Eduardo, foi preso com uma pistola real, municiada.

Ainda de acordo com o coronel, Carlos Eduardo teria sido detido pelos policiais após pular um muro para escapar da PM.

Mesmo local onde, pouco depois, foi executado à queima-roupa pelo militar.

No primeiro boletim confeccionado pelos policiais, eles indicam que o suspeito foi morto em confronto com a PM, mas as imagens mostram que Carlos Eduardo já estava imobilizado e não reagiu antes de ser baleado.

"A Polícia Militar tratará essa situação e qualquer outra da mesma forma. Com apuração rigorosa para que consigamos delimitar a autoria e as falhas cometidas

pelos militares, que imediatamente foram detidos, conduzidos ao 13 Batalhão, autuados em flagrante, e serão submetidos ao Ministério Público, assim como ao Poder Judiciário" destacou Caus.


Ele informou, ainda, que a Corregedoria da PM, assim como o Ministério Público , estão acompanhando o desde as primeiras horas após a ação. Ao contrário do que mostra o vídeo na íntegra, Caus informou que ainda não há certeza, só pelas imagens, se, de fato, Carlos estaria com os braços imobilizados, mas que o caso segue em rigorosa apuração pelas autoridades. Sem mais!


Por: Silvana Venâncio 


Fonte: aqui notícias 

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