A população de Cambuci, no Noroeste Fluminense, está há cinco dias sem uma gota dágua nas torneiras. O jeito é se virar como pode, e para muitos a solução tem sido comprar água de galões para o básico. Sem uma previsão do restabelecimento, nesta quinta-feira (26), uma grande fila de consumidores do serviço prestado pelo consórcio

Águas do Rio se formou na frente da sede da empresa na cidade. Com apenas dois caminhões-pipa para atender à população, os consumidores cobram providências.

Segundo a Águas do Rio,

"a normalização do

abastecimento deve acontecer de forma gradativa até o fim do dia".

- Estamos há cinco dias sem água. A fila na empresa para pedir um caminhão-pipa, que só teriam dois, está enorme.

Não sabemos a quem recorrer e nem quando seremos atendidos com o serviço. O jeito tem sido comprar água no galão, mas é impossível para muita gente arcar com esse custo. Estamos aqui para requerer, e só Deus sabe quando seremos atendidos - reclama uma consumidora.

Ela também informa que essa água não pode ser usada para o consumo, mas é necessária.

Inicialmente, o serviço está paralisado em decorrência das chuvas. Essa não seria a primeira vez que o abastecimento de água da população foi interrompido para a população. "Sabemos que choveu muito, mas queremos o serviço, pagamos por ele. Podemos ficar sem água, mas a conta vem normalmente", destaca a cambuciense.

A Águas do Rio informou que a produção de água tratada esteve temporariamente reduzida devido às fortes chuvas dos últimos dias que acabaram assoreando a captação de água bruta no rio Paraíba do Sul. A medida foi necessária para garantir a segurança operacional do sistema.'"Técnicos da concessionária já efetuaram a limpeza das tubulações da captação principal e da reserva, que também ficou obstruída. A estação de tratamento de água voltou a operar em carga máxima nesta quinta-feira", diza nota.

A concessionária afirma estar à disposição por meio do telefone 0800-195-0-195, para ligações e mensagens de

WhatsApp. Sem mais!!

 

Por: Silvana Venâncio

 

Fonte: folha 1

 

 

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