Em alguns municípios do Noroeste Fluminense rios começam a transbordar. Na noite de sexta-feira (06), o Rio Pomba jogou água para fora em Santo Antônio de Pádua, Aperibé e em Frecheiras, distrito de Cambuci,

onde a população já se locomove através de barcos. No caso do Rio Muriaé, apesar da estabilização na sua nascente, secretários de DefesaCivil do municípios banhados estão em alerta. E o caso do município de Italva, com previsão de transbordo ainda nesta tarde de sábado (07).

De acordo com o Sargento Navarro, secretário de Defesa Civil de Italva, o Muriaé deve transbordar ainda hoje

(sábado). "A cota de transbordo no município de Italva é de 4.20m que deve ocorrer ainda hoje. Em Miraí, onde o rio nasce em Minas Gerais, o nível estabilizou, mas segue subindo nos municípios fluminenses como Laje do Muriaé e Itaperuna", informou Navarro.

No outro extremo do Noroeste Fluminense, o Rio Pomba, em Santo Antônio de Pádua, transbordou na noite de sexta-feira, quando atingiu a marca de 5m. O pomba também transbordou no município de Aperibé quando ultrapassou a cota de 3.60m. Segundo o secretário de Defesa Civil, José Arthur, o rio chegou a 4.10m. Em ambos os municípios, ainda não há informações de desabrigados ou desalojados.

Nesta tarde, a Defesa Civil de Itaperuna liberou um comunicado para fzer um alerta. A informação, no caso, é de que o trânsito em Laje do Muriaé, sentido o município de Miracema está interditado na altura do antigo matadouro municipal devido às cheias do Rio Muriaé. O órgão orienta que os motoristas busquem rotas alternativas.

No Norte do Estado, o município de São Fidélis que só é cortado pelo Rio Paraíba do Sul,no final da manhã deste sábado, o nívelestava em 3.94, quando o transbordoocorre quando alcança a marca de 5.70, por isso, no momento, não há risco de inundação.

Tanto as águas do Pomba e do Muriaé também chegam a

Campos. Na última divulgação da Defesa Civil, na noite de sexta-feira, o volume estava bem abaixo da cota de transbordo, marcado 7,73m, às 19h15, longe da marca dos 10 m, quando começa a preocupar. Sem mais!!

 

Por: Silvana Venâncio

 

Fonte: folha 1

 

 

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